terça-feira, 23 de agosto de 2011

Reflexão do dia



"O mundo se transforma para quem aprender a conhecer, a fazer, a ser e a conviver".

 

 

Convivência em equipe



Convivência em equipe
Caio Lauer
Pensamentos divergentes, atitudes que incomodam ou posturas irritantes. A convivência entre pessoas sempre foi um grande desafio nas organizações de todas as áreas de atuação. E como julgar as condutas dos profissionais e estabeleber um melhor meio de conviver? Este é o desafio.
Saber ouvir, perguntar, ter iniciativa, motivação, e colaborar. Talvez estas sejam características de um colaborador perfeito e, se todos agissem dessa maneira, as companhias nunca teriam problemas e só se preocupariam com suas metas e objetivos. Mas na prática, nunca será dessa maneira.
Evitar centralizar atividades e não criticar sem ter uma solução para a indagação são atitudes recomendadas para um ambiente favorável de trabalho por parte dos funcionários. Ana Maria Ferraz de Campos, instrutora da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL), diz que em reuniões, por exemplo, a equipe deve manter o foco, evitar interrupções ou considerações desnecessárias. A colaboração com ideias é perfeita para harmonizar o ambiente, já que as informações são do interesse de todos os presentes. “Às vezes, é necessário até fazer o papel de ‘advogado do diabo’, pois é preciso levantar prós e contras de determinadas situações”, observa.
Como não pode deixar de ser, a comunicação entre os profissionais é quem dá o tom da convivência no dia a dia. É a principal competência a ser desenvolvida pelos colaboradores nesse contexto. Escutar ativamente os demais membros do grupo e exercitar o diálogo, não apenas como uma conversa trivial, e sim como a capacidade de integrar diversos pontos de vista, deve ser prática constante. É recomendável fazer críticas construtivas sempre, contanto que busque falar de forma adequada, dentro do modelo do interlocutor. “A comunicação deve ser focada não só por meio do que é transmitido para as pessoas como informação, mas na maneira de como se expressar”, aponta a instrutora.
A convivência e trabalho em conjunto exigem profissionais maduros. A maturidade se conquista com aprendizado e atenção de não repetir ações que não deram certo: a observação e consciência de saber pontos fracos e fortes. As fraquezas são como ameaças pessoais. Por exemplo, se o indivíduo é muito impaciente e não consegue escutar seus pares, isso provavelmente será desastroso para a equipe. É necessário se questionar em que ponto pode estar se prejudicando na participação com o time. “É importante o desenvolvimento além da inteligência interpessoal, o da inteligência intrapessoal, que envolve a capacidade da pessoa se conhecer, de ter um modelo individual de trabalho eficiente e usar estas informações com eficiência para regular a própria vida”, explica Káritas de Toledo Ribas, administradora de empresas e coach. De acordo com ela, é a habilidade de perceber os próprios sentimentos.
A referência
Saber escolher a liderança é de extrema relevância para um time. É o líder quem dará o tom da convivência no dia a dia, pois ele precisa ter a habilidade de motivar as pessoas, perceber seus temperamentos e relacionar-se com elas.
Saber identificar o papel de cada indivíduo e intervir de forma pontual para que a equipe se desenvolva deve ser o objetivo a ser perseguido pelos gestores. Para Káritas, o líder deve buscar o fortalecimento do grupo através do engajamento, do diálogo honesto e do estímulo ao crescimento, tanto pessoal quando profissional de cada membro.
“Muitas equipes são espelhos dos seus líderes, ou simplesmente passam a ignorá-los por perceberem que não podem confiar nele. Para estabelecer vínculos de confiança e honestidade com a equipe, é necessário que o próprio líder cuide de seu desenvolvimento. Os melhores líderes são primeiramente as melhores pessoas”, completa a coach.

 Por:  RobertodeAraujoCorreia
Fonte: Jornal Carreira & Sucesso – 401ª Edição
Imagem: Google

 

 

 O segredo das campeãs do ensino

As seis melhores escolas públicas do país, segundo o Ideb, revelam o beabá de uma Educação de Qualidade

 




Qual é o segredo de uma boa escola? Como alcançar uma nota maior que 7? Bons professores, pais participativos, acompanhamento dos alunos: o receituário inclui elementos óbvios. Mas, longe de ser aplicado em todo o Brasil, ele é seguido isoladamente por algumas escolas, como as instituições mais bem rankeadas no Ideb, o principal indicador nacional da educação, que atribui nota de 0 a dez às escolas públicas brasileiras. Localizadas no interior de São Paulo, essas escolas são municipais e ficam em cidades pequenas. Têm baixos índices de repetência e de evasão escolar. A distorção idade-série (percentual de alunos em cada série, com idade superior à idade recomendada para aquele ano) fica abaixo da média brasileira. Todas elas superaram a nota de muitos países desenvolvidos, com média na casa dos 6. E têm o dobro da média brasileira, hoje beirando o 4,2. 1. A escola Professora Elisabeth Maria Cavaretto de Almeida, em Santa Fé do Sul, que alcançou a nota 8,6, encabeça o ranking. 2. Empatadas em segundo lugar, com 7,9, ficaram a escola Arminio Giraldi, de Barrinha, a escola André Ruggeri, de Cajuru, e a escola Cirley Volpe Lopes, de Santa Fé. 3. As escolas Amilde Tedeschi, de Adolfo, e Rosimare Camargo Benitez, de Santa Fé, alcançaram a nota 7,7, ficando em terceiro lugar. Como as escolas campeãs do Ideb chegaram ao topo do ensino público no Brasil? Com uma mistura de características comuns, que esquadrinhamos na reportagem que você lê abaixo.


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