domingo, 20 de maio de 2012

Falta de vagas na educação infantil é problema em todo o País


Municípios precisam planejar o atendimento obrigatório da demanda para a pré-escola agora, que precisa estar matriculada até 2016

 



Em todo início de ano letivo, mães de crianças até 5 anos de idade passam pela mesma dificuldade para conseguir vaga para seus filhos em escolas de educação infantil. O déficit no País ainda é grande: apenas 18,4% da população de 0 a 3 anos estão matriculados em creches, segundo dados de 2009. Na pré-escola, a situação é um pouco melhor: cerca de 80% dos brasileiros de 4 e 5 anos estão na escola, mas ainda há uma demanda grande a ser atendida.

Só em 2009 o Brasil incluiu a pré-escola entre as etapas obrigatórias da escolarização – até então apenas o ensino fundamental era compulsório. Como não havia a obrigação de receber todos os alunos, os municípios ainda não conseguem atender a demanda. A proposta de emenda à Constituição (PEC) que ampliou esse direito prevê que até 2016 todos as crianças de 4 e 5 anos deverão estar matriculadas.
“A tarefa dos municípios é gigantesca para universalizar a matrícula de 4 e 5 anos. Teremos que contratar mais professores, além de toda a estrutura física, equipamentos”, explica o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Carlos Eduardo Sanches.

Para dar conta da universalização das matrículas da pré-escola até 2016, Sanches recomenda que os municípios se programem desde agora. “A PEC atinge a próxima gestão e não essa. Mas os atuais prefeitos precisam começar o planejamento da ampliação agora, fazer as contas para que possamos atingir a meta”, afirma. Na avaliação dele, essa tarefa só será possível com apoio da União e a entrada de “dinheiro novo”.
No caso da creche, o déficit é ainda maior. Ainda que muitas famílias prefiram manter a criança em casa até os 3 anos, a fila de espera nas secretarias municipais de Educação costuma ser longa. Em São Paulo (SP), por exemplo, 125 mil crianças esperam por uma vaga em creche e 42 mil na pré-escola. Não há um levantamento sobre a demanda real por vagas em creche, mas Sanches calcula que o caminho é grande.
“Não é fácil atender essa matrícula porque ela é a mais cara. Geralmente, o atendimento é em tempo integral e isso custa mais, quase o dobro do ensino fundamental”, explica o presidente da Undime. Entretanto, foi a creche a etapa que registrou maior crescimento no número de matrículas entre 2009 e 2010: 9%.

O Distrito Federal recebeu 22 mil pedidos de novas matrículas na educação infantil para 2010, mas o déficit ainda é de cerca de 2 mil vagas. Uma das crianças que não conseguiu a matrícula foi o neto de Maria Ivoneide Santos, de 32 anos, moradora de Santa Maria, cidade do Distrito Federal. Doméstica, ela teve que matriculá-lo numa creche particular, que consome R$ 250 do seu orçamento mensal.

“Desde que ele era bebê a gente tenta e não consegue. Como a gente trabalha, é difícil cuidar dele. Esse dinheiro faz muita diferença no fim do mês, ainda mais que eu moro de aluguel”, explica. A filha de Ivoneide engravidou aos 14 anos e ela teve que assinar um termo no conselho tutelar comprometendo-se que a filha voltaria para a escola.

“No começo não tinha vaga no período noturno e ela tinha que levar o bebê para a escola. Já pedimos ajuda ao conselho tutelar para conseguir essa vaga para ele na creche, mas ainda não deu certo”, lamenta.

FONTE:  Agência Brasil | 12/01/2011

Meta de incluir 50% das crianças em creche está dez anos atrasada

 

Atendimento era esperado para 2011, segundo a previsão do Plano Nacional de Educação que termina este ano. Novo plano estica prazo



O projeto de lei que vai criar o novo Plano Nacional de Educação (PNE), enviado pelo Ministério da Educação (MEC) ao Congresso Nacional, prevê que até 2020 o atendimento em creche seja ampliado para 50%. Atualmente, menos de 20% das crianças de 0 a 3 anos estão matriculadas nessa etapa educacional – incluindo instituições públicas e privadas. A oferta de creche, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), é de responsabilidade dos municípios.

Entre 1995 e 2009, o crescimento foi de 0,81 ponto percentual ao ano – era 7,6% e chegou a 18,4%. O PNE anterior, que vigorou entre 2001 e 2010, já previa que o país atendesse a 50% da população de 0 a 3 anos até 2011. “A meta já existia no outro plano, deveria ser cumprida até 2011 e agora passou para 2020. Ou seja, já estamos com dez anos de atraso”, compara o coordenador da Rede Nacional Primeira Infância, Vital Didonet.

O especialista aponta que o atendimento em creche é caro e por isso o aumento das vagas públicas é tão lento. Se o ritmo dos últimos anos for seguido (0,81 ponto percentual ao ano), a meta de 2020 não será cumprida. “A criança pequena precisa de um espaço grande, adequado, não é qualquer local que pode recebê-la, precisamos fugir dessa forma histórica do atendimento em creche. Ainda são necessários profissionais qualificados e materiais próprios para o desenvolvimento infantil”, acrescenta.
O MEC tem hoje dois programas que tentam reverter o cenário deficitário. O Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), criado em 2007, estabelece convênios com os municípios para a construção de unidades de educação infantil. Em três anos, apenas 100 creches das cerca de 2 mil já conveniadas foram finalizadas – cerca de 5%.

A outra frente de ação foi a inclusão da construção de creches na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A meta é construir 6 mil creches até 2014. Considerando que a atual população de 0 a 3 anos do país é de cerca de 10 milhões de crianças, para que se garanta a matrícula de 50% desse grupo será preciso chegar a 2020 com 5 milhões de matrículas – quase 3 milhões a mais do que o número atual.

De acordo com a coordenadora de Educação Infantil do MEC, Rita Coelho, os investimentos da União na área são inéditos, considerando o orçamento de anos anteriores. Ela acredita que o apoio do MEC é importante, mas não resolverá todo o problema.
“Não é suficiente porque o apoio da União é suplementar, uma atuação colaboradora. Mas os municípios também precisam ter suas propostas, colocar recursos próprios. Os investimentos precisam ser ampliados e

não só na educação infantil”, ressalta. Ela acredita que hoje é “inquestionável” o comprometimento das prefeituras com a expansão dessa etapa educacional.
Além do desafio físico da rede, Rita acredita que outra dificuldade está na construção de uma proposta pedagógica para a educação infantil. “Temos que consolidar na sociedade a educação infantil como a primeira etapa da educação básica, mas também não é uma antecipação da escolaridade, nem assistência social”, diz.



FONTE:  Agência Brasil | 12/01/2011 





Maioria das vagas abertas em creches no Brasil é particular



Censo de 2011 mostra que etapa de ensino segue atendendo apenas 21% da faixa etária e instituições privadas crescem mais





Das cerca de 11 milhões de crianças brasileiras entre zero e 3 anos de idade, apenas 2,3 milhões, ou 21%, frequentaram a escola em 2011, segundo dados finais do Censo Escolar. Além de estar longe da meta - que é chegar a 50% de atendimento até 2020 de acordo com o Plano Nacional de Educação em análise no Congresso – o Brasil cresceu mais por conta das vagas abertas por creches particulares do que por iniciativa do setor público.

Ao todo, foram criadas 234.054 vagas novas no último ano. Destas, 117.959 são privadas e 116.095 públicas, quase todas municipais. Enquanto na educação básica o setor público responde por 85% das vagas, entre as creches a participação cai a cada ano e agora é de 64%.
Na pré-escola, que também faz parte da educação infantil e atende crianças de 4 a 6 anos, houve redução de 11 mil vagas, e agora são 4.681.345. No relatório técnico de divulgação do Censo Escolar, o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) justifica que esta queda está ligada a implantação do ensino fundamental de 9 anos. “A diminuição da matrícula na pré-escola correspondente a uma queda de 0,2%, pode ser atribuída ao processo de implantação do ensino fundamental de 9 anos, que implica a matrícula de alunos de 6 anos no ensino fundamental e não mais na pré-escola”, diz o texto.
Durante a campanha, a presidenta Dilma Rousseff prometeu construir 6 mil creches para diminuir a deficiência de vagas. Em setembro do ano passado, ela repetiu a promessa e disse que as unidades seriam feitas em convênio com os municípios.
A meta de oferecer vagas em número igual a 50% da população na faixa etária das creches era prevista desde o primeiro Plano Nacional da Educação (PNE), que deveria ter sido cumprido até 2011. As metas acabaram não sendo controladas por falta de previsão de recursos financeiros e apontamento de responsabilidades entre as esferas de governo.
O próximo PNE, com a mesma meta, deveria ter entrado em vigor em 2011, porém está com dois anos de atraso. O projeto de lei está na Câmara e ainda precisa passar pelo Senado antes de ser sancionado.
Custo previsto é insuficiente
 
A União Nacional dos Dirigentes Municipais (Undime) apresentou uma pesquisa no início deste ano e reclamou que o custo por aluno nas creches é o dobro do que o Ministério da Educação (MEC) prevê. Como a etapa de ensino deveria ser coberta pelos municípios, o valor repassado seria o problema para o aumento de vagas.



FONTE:  Cinthia Rodrigues, iG São Paulo | 18/04/2012 












Escolas privadas são menos equipadas que públicas



Dados do Censo Escolar quebram mito de que colégios particulares têm melhor infraestrutura e revelam desigualdade regional



As informações recolhidas pelo Ministério da Educação junto às 153 mil escolas de educação básica do País quebram um mito: o de que pagar uma mensalidade é garantia de acesso à melhor infraestrutura escolar.
Os dados do Censo Escolar 2011 mostram que a rede privada, proporcionalmente, está menos equipada com laboratórios de informática e internet, possui tão poucas quadras de esporte quanto a rede municipal e oferece o mesmo tanto de bibliotecas e laboratórios de ciências que a rede estadual.
De cada 10 colégios particulares, seis possuem laboratório de informática. Comparando com as escolas municipais urbanas, o número sobre para sete. Na rede estadual, 89% dos colégios oferecem acesso a computadores e, na federal, 95% deles.
No quesito internet, apesar dos números próximos, há menos colégios privados (84,5%) com acesso à banda larga do que públicos. Na rede federal, o acesso chega a 90,6% das escolas. Entre os colégios estaduais, 89,7% das escolas têm banda larga, e, na rede municipal, 86,1%.
A análise foi feita pelo pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Thiago Alves a partir dos microdados do Censo Escolar 2011, liberados há pouco mais de um mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
“Os números dos itens de infraestrutura desmentem o mito de que a escola privada tem sempre melhor infraestrutura que as públicas. É preciso considerar que as escolas privadas com infraestrutura de primeira são exceção e destinadas a uma minoria que pode arcar com mensalidades altas”, pondera.
Alves comenta que o item mais ausente na infraestrutura das escolas é laboratório de ciências. De cada cinco escolas urbanas, apenas uma oferece esse ambiente (22%). Nos colégios urbanos, a presença de laboratórios é comum a 67,7% da rede federal, a 34,7% da rede estadual, a 32,1% das escolas privadas e a apenas 6,9% das municipais.

 


Foto: Marina Morena Costa Estudantes brincam em quadra coberta de escola estadual do interior de São Paulo


 

Diferenças regionais
 
A falta de infraestrutura adequada nas escolas privadas ocorre, principalmente, nos Estados do Norte e Nordeste. Nas duas regiões, cerca de 69% dos estabelecimentos de ensino oferecem acesso à internet de banda larga, enquanto nas públicas a oferta supera os 73% em todas as redes.
Menos da metade das escolas privadas (43%) possui laboratórios de informática no Nordeste e, no Norte, está em 52%. Entre as públicas, a rede urbana municipal nordestina é que oferece a menor quantidade de computadores (56,6%). Laboratórios de ciências também estão em poucas escolas. Só existem em 17,9% das privadas nessas regiões e em menos de 4% das municipais.


Cidade X campo
 
Nas comparações dos números, Alves descarta as escolas rurais. Apesar de serem numerosas – 71,5 mil do total de 153 mil – poucas são privadas (354). Além disso, elas atendem menos estudantes e têm uma realidade muito específica para serem agrupadas nas análises gerais, segundo o pesquisador.
“É preciso separar a análise da área rural da urbana. Essas escolas são pequenas, têm poucas salas de aula e, claro, sofrem com a falta de muitos equipamentos disponíveis nas estruturas urbanas. Por isso, é danoso incluí-las nas comparações”, afirma.
Na opinião do coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, a preocupação com a infraestrutura das escolas não pode se esgotar apenas com a oferta dos insumos. “Não adianta apenas ter o insumo, é preciso usá-lo. O importante é discutir o projeto pedagógico da escola”, diz.


Priscilla Borges, iG Brasília | 20/05/20

domingo, 13 de maio de 2012

Uma homenagem a todas as Mães





Mãe…
Não importa cor ou credo…
Rica ou pobre…
Mãe é sempre mãe…
Sempre presente
Na dor,na doença, na alegria,
Em cada momento da nossa vida
Lá está ela já com algo em mente
Mãe querida, amada, sofrida…
Ignora as discriminações da sociedade
Em prol do seu amor e se preciso for
Da a sua própria vida
Esquece-se de si mesma
Por desejar a vitória do filho
E ao vibrar com as vitórias alcançadas
Nem se lembra de seu próprio mérito
Mãe é como uma flor…
É carinho, cuidado, proteção,
Compreensão, doação, perdão…
Mãe resume tudo o que é amor!
Mãe é a própria canção de amor,
Tocada suavemente em nossos corações…
Agradeço a você mãe
Todo o amor por minha vida!






Para todas as queridas Mamães um linda canção


Mãe. 
Que a beleza das flores, a doçura do mel, o brilho das estrelas, 
envolvam você hoje e que você continue irradiando este amor e 
 esta alegria que você sempre nos ofereceu!




sábado, 12 de maio de 2012

Museus on line Informação Cultural

MUSEUS NO MUNDO

Alemanha www.smb.spk- berlin.de
Canadá www.national. gallery.ca
Canadá www.mmfa.qc. ca
China www.chinapage. com
Espanha www.museoprado. mcu.es
Estados Unidos www.amnh.org
Estados Unidos www.metalab. unc.edu
Estados Unidos www.metmuseum. org
Estados Unidos www.tamu.edu
Estados Unidos www.artic.edu
Finlândia www.nba.fi
França www.louvre.fr
França www.lyon.cci. fr
França www.museedelapub. org
Israel www.imj.org. il
Japão www.kyohaku. go.jp
México www.arts-history. mx
Reino Unido www.nms.ac.uk
Reino Unido www.tate.org. uk
Rússia www.hermitagemuseum .org
Suécia www.nationalmuseum. se
Vaticano www.christusrex. org
www.vanmuseum. bc.ca


MUSEUS NO BRASIL

www.visualnet. com.br/cmaya/

Rio
Vale a visita em dois museus: Castro Maia - Açude e Chácara do Céu - são dois primores. O do Açude tem uma localização bucólica, porcelanas da Cia das Ìndias, Debrets...
www.mamrio.com. br/ Museu de Arte Moderna - Rio de Janeiro De linhas retas, jardins de Burle Marx, temAnita Malfatti, Di Cavalcanti, Portinari... www.mnba.gov. br/   Museu Nacional de Belas Artes - Rio de Janeiro. Prédio em estilo renascentista. Tem Victor Meireles, Rodolfo Amoedo, Almeida Jr. Eliseu Visconti. Coleção de barrocos italianos e 8 obras de Franz Post.
www.tempero. com.br/dicas/ museus.htm Essesite dá boas indicações de museus.
www.museuimperial. gov.br/Petrópolis-RJ - Imperdível. Tem até
espetáculo de son et lumière duas vezes por semana.

São Paulo
www.masp.art. br Museu de Arte de São Paulo - São Paulo - Velasquez, Rembrandt, Rafael, Cézanne, Monet, Renoir, Van Gogh, Matisse, Picasso...
www.mam.org. br MAM - Museu de Arte Moderna - São Paulo Veja obras de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Tomie Otake...

 

Mercado oferece opções de cursos de formação para gestores escolares

Diretores e coordenadores pedagógicos podem fazer especialização em universidades particulares e públicas, aprimorando o olhar sobre a escola


Os diretores e coordenadores pedagógicos que desejam se especializar em gestão escolar também encontram opções de curso em universidades particulares, como na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e na Universidade Veiga de Almeida (UVA-RJ). De acordo com a professora Helena Albuquerque, coordenadora do curso Gestão Educacional e Escolar, da PUC-SP, a ementa do curso é abrangente e todos os professores que ministram as aulas são doutores.

Sala de Aula Gestão Escolar (Foto: Divulgação) 
 De acordo com especialistas, é preciso
experiência administrativa para ser diretor
(Foto: Reprodução de TV)

“Existe muita gente interessada em fazer o curso, mesmo de outras cidades fora de São Paulo. Os alunos têm aulas teóricas e fazem estágio. Acho importante a especialização para ampliar a competência profissional dos gestores. Alguns professores são muito bons, mas têm dificuldade em assumir a direção da escola, já que não têm experiência administrativa”, explica a coordenadora.

Já na UVA, os alunos podem fazer vários cursos de especialização na área, como Administração Escolar e Coordenação Pedagógica; Gestão Pedagógica, Supervisão e Orientação Educacional; e Psicopedagogia Institucional e Educação Especial. Segundo a coordenadora Marisa Tereza de Mendonça, os cursos são oferecidos desde o ano 2000, e podem se inscrever aqueles que tiverem qualquer graduação em nível superior. “As aulas são interessantes porque ajudam os diretores e coordenadores a pensar no papel da escola. É preciso ter em mente qual sociedade nós queremos, e isso passa fundamentalmente pela sala de aula”, ressalta.

Alguns cursos de Pedagogia, como o da Universidade de Brasília (UnB), incluem noções de gestão escolar durante as aulas, como explica a professora Carmenísia Jacobina Aires, diretora da Faculdade de Educação da universidade. “Temos a disciplina de Administração das Organizações Educativas, na qual os alunos visitam escolas e acompanham o trabalho dos professores e diretores. Os docentes são gestores por natureza. Eles planejam a aula, fazem avaliações, escolhem os conteúdos... Os pedagogos também devem estar preparados para essas funções, aptos a atuar no ambiente escolar e não escolar. A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) ressalta a importância da gestão democrática, e é isso que tentamos passar para os alunos”, completa.
Mais informações sobre os cursos nos sites:


Gestão Educacional e Escolar - PUC-SP
Universidade Veiga de Almeida
Universidade de Brasília

MEC e universidades fazem parceria para formar gestores escolares

Especialização, na modalidade de educação a distância, é gratuita


Para enfrentar o dia a dia da escola, com suas diferentes demandas, os diretores e coordenadores precisam estar preparados. Os profissionais interessados em aprimorar a formação podem fazer o curso Escola de Gestores de Educação Básica, oferecido pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com universidades e secretarias de educação. O curso, gratuito, é voltado para a formação continuada de dirigentes da educação básica, em nível de pós-graduação lato sensu, na modalidade de educação a distância, com carga horária de 400 horas. A formação tem três eixos vinculados entre si: o direito à educação e a função social da escola básica; políticas de educação e gestão democrática da escola; projeto político-pedagógico e práticas democráticas da gestão escolar.

Prof Jailson Alves dos Santos (Foto: Divulgação) 
Professor Jailson Alves dos Santos, coordenador
do curso na UFRJ (Foto: Divulgação)
 
 
Cada universidade realiza o processo seletivo para o ingresso no curso de especialização Escola de Gestores de Educação Básica. O processo seletivo inclui duas etapas: uma pré-inscrição feita pelos sistemas de ensino e, em seguida, uma seleção técnica feita pelas universidades responsáveis pelo curso. Os candidatos provenientes de municípios e de escolas com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) têm preferência, e existem critérios mínimos de seleção, como ter concluído curso de graduação plena; ser gestor efetivo e estar em exercício, de escola pública municipal e/ou estadual de educação básica; e ter disponibilidade para dedicar-se ao curso. Para o professor Jailson dos Santos, coordenador geral do curso Escola de Gestores oferecido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a especialização contribui para a formação dos diretores e coordenadores.

“Em 2005, apenas 36% dos diretores e vice-diretores tinha pós-graduação lato sensu, ou seja, existe um problema grave de formação. Percebemos felizmente que a situação está mudando, e prova disso é a iniciativa do Governo de criar o curso Escola de Gestores, implantado em 2007 e já na segunda edição na UFRJ. A proposta curricular inclui dez disciplinas, voltadas para qualificação ou requalificação dos gestores, para ajudá-los a pensar a administração das escolas. A primeira turma, só com diretores, formou 176 gestores. A segunda turma começou em 2011, com 386 alunos, e estamos atendendo agora também coordenadores pedagógicos”, explica o professor.
Mais informações sobre o curso no site do MEC e no site da UFRJ.


Fonte:
http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2012/05/mec-e-universidades-fazem-parceria-para-formar-gestores-escolares.html

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