Mídias na Educação
Nos dias de hoje, vivemos o que alguns estudiosos chamam de uma Nova Ordem Tecnológica, que começou a se formar no último decênio do século XX, com o surgimento da Internet. Essa ferramenta de comunicação possibilitou mudanças gigantescas no contexto social, econômica, política e cultural. Principalmente em nossa rápida conexão com o mundo.
Atualmente são muitos os dispositivos tecnológicos que possibilitam a explosão de tecnologias de informação e comunicação, tais como: os palm tops, câmeras que filmam e capturam imagens, serviços de informação, agendas, tv digital, celulares 3G, etc; tudo que facilita e incentiva a interatividade.
No Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, a interatividade é definida como a “capacidade de um sistema de comunicação ou equipamento de possibilitar interação”.
Partindo desse conceito, a interatividade constitui uma possibilidade cada vez maior de desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, transformando os atores envolvidos no processo de comunicação, a um só tempo, em produtores e receptores de informações.
Vivemos a era da convergência tecnológica e midiática, na qual integração entre as telecomunicações, os computadores e os tradicionais meios de comunicação (rádio, jornal, televisão, mídia impressa, etc.) em um único artefato.
Mesmo com as distintas concepções atribuídas ao conceito de interatividade, não há como negar que a convergência das mídias digitais potencializou e favoreceu a criação de novas formas de interatividade, nas quais os emissores e os receptores participam ativamente do processo comunicacional.
Desta forma o mundo globalizado em que vivemos, utiliza-se também dessa nova concepção de interatividade e do acesso a mídia para introduzir novas formas de se fazer educação, agregando novas técnicas e conceitos. As relações educacionais, mediadas pelas novas tecnologias, tornam-se mais dinâmicas e pluridirecionais, com professores e alunos no papel de autores de um mesmo processo educacional interativo.
Um exemplo dessa interatividade junto aos meios tecnológicos e o portal professor (área de interação e comunicação).
Outro exemplo é o programa (Mídias na Educação) um sistema de educação à distância, com estrutura modular, que visa proporcionar formação continuada para o uso pedagógico das diferentes tecnologias da informação e da comunicação – TV e vídeo, informática, rádio e impresso. O público-alvo prioritário são os professores da educação básica.
O programa é desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed), em parceria com secretarias de educação e universidades públicas – responsáveis pela produção, oferta e certificação dos módulos e pela seleção e capacitação de tutores.
Entre os objetivos do programa estão: destacar as linguagens de comunicação mais adequadas aos processos de ensino e aprendizagem; incorporar programas da Seed (TV Escola, Proinfo, Rádio Escola, Rived), das instituições de ensino superior e das secretarias estaduais e municipais de educação no projeto político-pedagógico da escola e desenvolver estratégias de autoria e de formação do leitor crítico nas diferentes mídias.
Programas como esses tem possibilitado maior relação entre tecnologia e educação.No entanto, é importante identificar se a convergência tecnológica amplia a exclusão digital ou se ela impulsiona a democratização da comunicação e a ampliação do acesso às mídias.
Considerando-se que até 2011 todos os municípios e escolas brasileiras terão a infraestrutura de acesso à Internet rápida por meio da banda larga, e que terão, a universalização da convergência tecnológica, é importante que os, educadores, possam entender as implicações dessa convergência na vida e nas práticas que se desenvolvem nas escolas.
Diante das atuais ferramentas tecnológicas disponíveis, é preciso que a escola também se adapte a esta nova realidade. E o professor, enquanto mediador desse processo educativo deve acompanhar de forma coerente toda esta evolução.
O avanço tecnológico ainda é encarado como algo ameaçador e negativo. Muitos professores temem tornarem-se obsoletos diante das facilidades oferecidas pela Internet. Ou ainda, vêem na televisão um inimigo em potencial: muitos temas abordados pela mídia, banalizam comportamentos considerados desvirtuosos por grande parte dos educadores – ainda presos ao tradicionalismo do séc.XIX.
O bombardeio de informações seja pela TV, pelo computador, ou até mesmo pela tela de um celular provocam perplexidade e desorientação, sobretudo em profissionais cujos parâmetros se encontram em estado de desagregação desde o surgimento da Pedagogia Nova, que fez uma verdadeira revolução no âmbito educacional, uma vez que descentralizou o ensino que na antiga Pedagogia Tradicional se encontrava no professor, passando a considerar o aluno como sujeito da aprendizagem. As atuais tecnologias passaram a dividir com o professor o papel de transmissor de conhecimentos, e porque não, “formador de opiniões”. Talvez esse seja o motivo da grande resistência dos docentes em aceitar essas novas tendências como ferramentas de trabalho: neste atual contexto, definitivamente, o professor não é mais o único detentor do saber absoluto. E mais: mesmo que o livro continue constituindo um dos pilares da prática pedagógica, não dá mais para deixar de reconhecer o impacto da imagem e a importância da mídia como um dos grandes apelos desse mundo pós-moderno.
A sociedade informatizada caracteriza-se pela abundância de informações, daí a necessidade de se estar atento ao acesso, seleção e controle desses dados, sobretudo pelo fato de que elaborar, difundir e utilizar o conhecimento, sempre significou uma forma de poder. No entanto, toda essa modernidade, criou uma nova categoria de excluídos: o analfabeto digital.
Diante disso, a já difícil tarefa da escola de formar cidadãos plenos em todos os seus aspectos, deve agregar agora o papel de democratizar o uso destas novas tecnologias. E, ao contrário do que se pensa, o professor tem participação primordial neste processo. Em vez de demonizar estes instrumentos de informação, é melhor investigar a sua importância na constituição de aspectos mais amplos de sociabilidade e de cidadania. A escola deve, portanto, incorporar as novas técnicas e mediado pelo educador, promover a capacidade de leitura crítica das imagens e das informações transmitidas pela mídia. Porém, para que isso ocorra, é necessário por parte deste educador uma atenção não menos crítica.
É preciso lembrar que a educação exige intencionalidade e recusa ao espontaneísmo da ação. Para que a recepção das informações (e das imagens) seja suficientemente crítica, é necessário que se indague sobre os conteúdos transmitidos. Ou seja, reconhecer a mudança é também descobrir as maneiras de intervenção saudável no comportamento dos alunos.
O avanço tecnológico ainda é encarado como algo ameaçador e negativo. Muitos professores temem tornarem-se obsoletos diante das facilidades oferecidas pela Internet. Ou ainda, vêem na televisão um inimigo em potencial: muitos temas abordados pela mídia, banalizam comportamentos considerados desvirtuosos por grande parte dos educadores – ainda presos ao tradicionalismo do séc.XIX.
O bombardeio de informações seja pela TV, pelo computador, ou até mesmo pela tela de um celular provocam perplexidade e desorientação, sobretudo em profissionais cujos parâmetros se encontram em estado de desagregação desde o surgimento da Pedagogia Nova, que fez uma verdadeira revolução no âmbito educacional, uma vez que descentralizou o ensino que na antiga Pedagogia Tradicional se encontrava no professor, passando a considerar o aluno como sujeito da aprendizagem. As atuais tecnologias passaram a dividir com o professor o papel de transmissor de conhecimentos, e porque não, “formador de opiniões”. Talvez esse seja o motivo da grande resistência dos docentes em aceitar essas novas tendências como ferramentas de trabalho: neste atual contexto, definitivamente, o professor não é mais o único detentor do saber absoluto. E mais: mesmo que o livro continue constituindo um dos pilares da prática pedagógica, não dá mais para deixar de reconhecer o impacto da imagem e a importância da mídia como um dos grandes apelos desse mundo pós-moderno.
A sociedade informatizada caracteriza-se pela abundância de informações, daí a necessidade de se estar atento ao acesso, seleção e controle desses dados, sobretudo pelo fato de que elaborar, difundir e utilizar o conhecimento, sempre significou uma forma de poder. No entanto, toda essa modernidade, criou uma nova categoria de excluídos: o analfabeto digital.
Diante disso, a já difícil tarefa da escola de formar cidadãos plenos em todos os seus aspectos, deve agregar agora o papel de democratizar o uso destas novas tecnologias. E, ao contrário do que se pensa, o professor tem participação primordial neste processo. Em vez de demonizar estes instrumentos de informação, é melhor investigar a sua importância na constituição de aspectos mais amplos de sociabilidade e de cidadania. A escola deve, portanto, incorporar as novas técnicas e mediado pelo educador, promover a capacidade de leitura crítica das imagens e das informações transmitidas pela mídia. Porém, para que isso ocorra, é necessário por parte deste educador uma atenção não menos crítica.
É preciso lembrar que a educação exige intencionalidade e recusa ao espontaneísmo da ação. Para que a recepção das informações (e das imagens) seja suficientemente crítica, é necessário que se indague sobre os conteúdos transmitidos. Ou seja, reconhecer a mudança é também descobrir as maneiras de intervenção saudável no comportamento dos alunos.
Alunas do 4º semestre produzem audio-visuais sobre educação
Na era tecnologica não basta ter acesso, aprender novas metodologias para utilizar recursos tecnológicos; nós educadores também precisamos produzir material e informação em multimías.
Os vídeos a seguir são o resultado do trabalho proposto na disciplina de Inovações Tecnológicas em Educação e foram realizados a partir de temas relacionados à educação.
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