O papel do coordenador no Fundamental 2 e no Ensino Médio
Confira como superar os desafios do segundo segmento do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
Aurélio Amaral (novaescola@atleitor.com.br)
Troca entre disciplinas Professores da EMEF Amorim Lima, em São Paulo, fazem projetos que envolvem as várias áreas
Há algumas explicações. Primeiro, a estrutura curricular se transforma. Nas séries iniciais, há apenas um professor responsável por praticamente todas as aulas de uma turma e que, por causa disso, fica mais tempo na escola. Já nos anos finais, o horário se fragmenta. Cada disciplina tem um titular, geralmente cumprindo carga horária reduzida, o que dificulta a presença de toda a equipe nos encontros formativos. "Temos apenas 20 minutos no intervalo para falar com os colegas", disse uma professora de Ciências na pesquisa Anos Finais do Ensino Fundamental: Aproximando-se da Configuração Atual, realizada em 2011 pela Fundação Carlos Chagas (FCC) sob encomenda da Fundação Victor Civita (FVC), ambas em São Paulo. O desafio, aqui, é dar unidade ao PPP - e para isso é preciso garantir os horários coletivos.
O perfil dos profissionais muda nas séries mais avançadas. Os polivalentes são substituídos por especialistas e, para o coordenador, isso pode ser um problema se ele se sentir constrangido para dar orientação pedagógica a quem tem formação específica - o que, veremos mais adiante, pode ser superado com o conhecimento que ele vai procurar ter sobre as didáticas específicas.
Tanto para refletir sobre a prática quanto para aprender a lidar com temas recorrentes da pré-adolescência e da adolescência - como a sexualidade, os conflitos e as dúvidas sobre a carreira -, a equipe precisa do apoio da coordenação pedagógica.
Fonte: Revista Nova Escola
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