segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Relação entre professor e aluno é espelho da escola e da família

 

Relacionamento não depende só dos dois. Para experts, o trabalho do professor é dificultado quando não há parceria com os pais



                                        Foto: Getty Images 



As relações entre professor e aluno mudam ao longo da vida escolar, mas precisam do apoio dos pais
Uma relação que sempre foi marcada por extremos de admiração e afeto ou por forte antipatia parece passar por um período de grande tensão. Não são poucas as notícias pelo Brasil e pelo mundo afora que nos mostram como andam difíceis as relações entre professores e estudantes. Isso reflete o que acontece dentro e fora da escola.



Logo nos primeiros anos de vida, a criança começa a conviver com uma importante autoridade na sua educação: a professora, que mudará de cara e de nome, ano após ano, mas estará sempre presente no seu dia a dia até a fase adulta. Por isso, é fundamental construir uma convivência saudável desde cedo.

Para a professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) Marilene Proença, especializada em psicologia escolar, a relação entre o aluno e o professor não depende só dos dois. O professor trabalha de acordo com os seus princípios, com aspectos individuais na relação com a classe e com a criança em sala de aula, mas vários fatores como o projeto pedagógico, a estrutura física e material, as políticas educacionais e a gestão da instituição, entre outras, influenciam esse relacionamento. “O professor é a expressão da escola na qual ele está inserido”.

Para a psicóloga, a escola também está sofrendo com o processo de adultização das crianças, fenômeno presente em toda a sociedade. Em virtude desse processo, as pessoas cobram atitudes de uma criança de três ou quatro anos como se ela tivesse cinco ou seis, e assim por diante. O segredo é tratar a criança como criança, na opinião do professor Marcos Cezar de Freitas, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação e Saúde na Infância e na Adolescência da Unifesp – Universidade Federal de São Paulo. A escola de educação infantil não deve antecipar a aquisição de conteúdos escolares nem a alfabetização. Mas, infelizmente, vigora uma ideia distorcida de que o professor só desempenha bem o seu papel quando direciona o aluno para resultados relacionados à sistematização de conhecimento.

Segundo ele, nessa etapa, o relacionamento com o professor deve estar voltado para a sensibilidade, o conhecimento do corpo e a interação, respeitando a forma própria da criança de lidar com o saber e a necessidade de afetividade. A pedagoga Maria Angela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), aponta na mesma direção: “A relação não flui bem se a criança não se sente acolhida. Quanto menor a criança, mais apego com a professora. É uma relação mais próxima”.

Maria Angela disse que o trabalho do professor é dificultado quando não há uma parceria com a família. Ela ressalta que o professor precisa ser firme sem ser autoritário para justificar posturas que muitas vezes destoam daquilo que a criança vivencia em casa. Alguns pais ensinam a revidar quando um colega bate. Mas, na escola, a orientação é outra. Segundo ela, normalmente quando as crianças têm dificuldade no relacionamento por questões de agressividade, o problema não está nelas: “é o espelho da própria casa e o professor não resolve isso sozinho”.

À medida em que ganham autonomia, as crianças se desligam dos professores. E, de acordo com a pedagoga, alguns problemas começam quando os alunos perdem o nome e passam a ser um número na lista de chamada. Aumentam os professores por sala e diminui o tempo de permanência deles com os estudantes. Esse distanciamento pode impedir que as dificuldades do aluno sejam percebidas, e o estudante acaba confundindo o fracasso na disciplina com o professor. A aprendizagem, em qualquer nível de ensino, precisa ser encarada como um processo individual e nem sempre o professor tem condições para favorecer isso.




FONTE:
http://delas.ig.com.br/colunistas/palavrademae/relacao-entre-professor-e-aluno-e-espelho-da-escola-e-da-familia

A ESCOLA NA ERA TECNOLÓGICA

Mídias na Educação

Nos dias de hoje, vivemos o que alguns estudiosos chamam de uma Nova Ordem Tecnológica, que começou a se formar no último decênio do século XX, com o surgimento da Internet. Essa ferramenta de comunicação possibilitou mudanças gigantescas no contexto social, econômica, política e cultural. Principalmente em nossa rápida conexão com o mundo.

Atualmente são muitos os dispositivos tecnológicos que possibilitam a explosão de tecnologias de informação e comunicação, tais como: os palm tops, câmeras que filmam e capturam imagens, serviços de informação, agendas, tv digital, celulares 3G, etc; tudo que facilita e incentiva a interatividade.

No Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, a interatividade é definida como a “capacidade de um sistema de comunicação ou equipamento de possibilitar interação”.

Partindo desse conceito, a interatividade constitui uma possibilidade cada vez maior de desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, transformando os atores envolvidos no processo de comunicação, a um só tempo, em produtores e receptores de informações.
Vivemos a era da convergência tecnológica e midiática, na qual integração entre as telecomunicações, os computadores e os tradicionais meios de comunicação (rádio, jornal, televisão, mídia impressa, etc.) em um único artefato.

Mesmo com as distintas concepções atribuídas ao conceito de interatividade, não há como negar que a convergência das mídias digitais potencializou e favoreceu a criação de novas formas de interatividade, nas quais os emissores e os receptores participam ativamente do processo comunicacional.

Desta forma o mundo globalizado em que vivemos, utiliza-se também dessa nova concepção de interatividade e do acesso a mídia para introduzir novas formas de se fazer educação, agregando novas técnicas e conceitos. As relações educacionais, mediadas pelas novas tecnologias, tornam-se mais dinâmicas e pluridirecionais, com professores e alunos no papel de autores de um mesmo processo educacional interativo.

Um exemplo dessa interatividade junto aos meios tecnológicos e o portal professor (área de interação e comunicação).

Outro exemplo é o programa (Mídias na Educação) um sistema de educação à distância, com estrutura modular, que visa proporcionar formação continuada para o uso pedagógico das diferentes tecnologias da informação e da comunicação – TV e vídeo, informática, rádio e impresso. O público-alvo prioritário são os professores da educação básica.

O programa é desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed), em parceria com secretarias de educação e universidades públicas – responsáveis pela produção, oferta e certificação dos módulos e pela seleção e capacitação de tutores.

Entre os objetivos do programa estão: destacar as linguagens de comunicação mais adequadas aos processos de ensino e aprendizagem; incorporar programas da Seed (TV Escola, Proinfo, Rádio Escola, Rived), das instituições de ensino superior e das secretarias estaduais e municipais de educação no projeto político-pedagógico da escola e desenvolver estratégias de autoria e de formação do leitor crítico nas diferentes mídias.

Programas como esses tem possibilitado maior relação entre tecnologia e educação.No entanto, é importante identificar se a convergência tecnológica amplia a exclusão digital ou se ela impulsiona a democratização da comunicação e a ampliação do acesso às mídias.

Considerando-se que até 2011 todos os municípios e escolas brasileiras terão a infraestrutura de acesso à Internet rápida por meio da banda larga, e que terão, a universalização da convergência tecnológica, é importante que os, educadores, possam entender as implicações dessa convergência na vida e nas práticas que se desenvolvem nas escolas.
Diante das atuais ferramentas tecnológicas disponíveis, é preciso que a escola também se adapte a esta nova realidade. E o professor, enquanto mediador desse processo educativo deve acompanhar de forma coerente toda esta evolução.

O avanço tecnológico ainda é encarado como algo ameaçador e negativo. Muitos professores temem tornarem-se obsoletos diante das facilidades oferecidas pela Internet. Ou ainda, vêem na televisão um inimigo em potencial: muitos temas abordados pela mídia, banalizam comportamentos considerados desvirtuosos por grande parte dos educadores – ainda presos ao tradicionalismo do séc.XIX.

O bombardeio de informações seja pela TV, pelo computador, ou até mesmo pela tela de um celular provocam perplexidade e desorientação, sobretudo em profissionais cujos parâmetros se encontram em estado de desagregação desde o surgimento da Pedagogia Nova, que fez uma verdadeira revolução no âmbito educacional, uma vez que descentralizou o ensino que na antiga Pedagogia Tradicional se encontrava no professor, passando a considerar o aluno como sujeito da aprendizagem. As atuais tecnologias passaram a dividir com o professor o papel de transmissor de conhecimentos, e porque não, “formador de opiniões”. Talvez esse seja o motivo da grande resistência dos docentes em aceitar essas novas tendências como ferramentas de trabalho: neste atual contexto, definitivamente, o professor não é mais o único detentor do saber absoluto. E mais: mesmo que o livro continue constituindo um dos pilares da prática pedagógica, não dá mais para deixar de reconhecer o impacto da imagem e a importância da mídia como um dos grandes apelos desse mundo pós-moderno.

A sociedade informatizada caracteriza-se pela abundância de informações, daí a necessidade de se estar atento ao acesso, seleção e controle desses dados, sobretudo pelo fato de que elaborar, difundir e utilizar o conhecimento, sempre significou uma forma de poder. No entanto, toda essa modernidade, criou uma nova categoria de excluídos: o analfabeto digital.

Diante disso, a já difícil tarefa da escola de formar cidadãos plenos em todos os seus aspectos, deve agregar agora o papel de democratizar o uso destas novas tecnologias. E, ao contrário do que se pensa, o professor tem participação primordial neste processo. Em vez de demonizar estes instrumentos de informação, é melhor investigar a sua importância na constituição de aspectos mais amplos de sociabilidade e de cidadania. A escola deve, portanto, incorporar as novas técnicas e mediado pelo educador, promover a capacidade de leitura crítica das imagens e das informações transmitidas pela mídia. Porém, para que isso ocorra, é necessário por parte deste educador uma atenção não menos crítica.

É preciso lembrar que a educação exige intencionalidade e recusa ao espontaneísmo da ação. Para que a recepção das informações (e das imagens) seja suficientemente crítica, é necessário que se indague sobre os conteúdos transmitidos. Ou seja, reconhecer a mudança é também descobrir as maneiras de intervenção saudável no comportamento dos alunos.

Alunas do 4º semestre produzem audio-visuais sobre educação


Na era tecnologica não basta ter acesso, aprender novas metodologias para utilizar recursos tecnológicos; nós educadores também precisamos produzir material e informação em multimías.
Os vídeos a seguir são o resultado do trabalho proposto na disciplina de Inovações Tecnológicas em Educação e foram realizados a partir de temas relacionados à educação.


domingo, 16 de outubro de 2011

EDUCAR É CONSTRUIR PONTES

A você professor... O nosso eterno carinho!

Parabéns professor pelo seu dia!




A você professor...
 
 
Que transmite conhecimentos e colabora para que seus alunos cresçam e desenvolvam suas habilidades e talentos, preparando-os para os desafios da vida.

A você professor...
 
Que renuncia um pouco de si a cada dia e não só ensina, mas também torna-se um eterno aprendiz diante de seus educandos.

A você professor...
 
Que dedica seu tempo para despertar a sabedoria, questionar a vida e mostrar a realidade.

A você professor...
 
Que abre as portas de um novo amanhã e colabora para que seus alunos alcancem seus objetivos, estimulando-os, compreendendo-os e comunicando-lhes saber.

A você professor...
 
Que tem a missão não só de ensinar conteúdos, mas de ensinar os caminhos da paz, da esperança, da coragem e do amor.

A você professor...
 
Que traz em suas mãos não só livros, cadernos, provas e trabalhos, mas também traz no coração a alegria, o dinamismo e a didática para transmitir conhecimentos.

A você professor...
 
Que busca através de seus ensinamentos não apenas gerar consciência crítica, mas auxiliar na formação plena do indivíduo.

A você professor...
 
Que com seu carisma faz desabrochar a ternura, a sensibilidade, o intelecto, a consciência cidadã e desperta a religiosidade em seus alunos.

A você professor...
 
Que quando semeia em terreno fértil, se encanta com a colheita e realiza-se ao perceber que tem indicado o caminho a muitos.

A você professor...
 
Que faz os alunos perceberem que são capazes não apenas de sonharem, mas de realizarem seus sonhos!

Por você professor...
 
Elevamos a Deus nossa prece de gratidão, pedindo que o abençoe hoje e sempre.


Parabéns pelo seu dia!



(Rosemary de Ross)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ministro Haddad anuncia que serão gratuitos os mestrados e doutorados em educação



Nesta  sexta-feira, 30 de setembro de 2011o Ministro Haddad fez o seguinte
anúncio:

 Cursos de pós-graduação, mestrados e doutorados em educação, mesmo
em instituições privadas, serão gratuitos. O anúncio foi feito pelo ministro
Fernando Haddad, na tarde desta sexta-feira, 30, durante o 7º. Congresso
Inclusão: Desafio Contemporâneo para a Educação Infantil, promovido pelo
Sindicato dos Trabalhadores nas Unidades de Educação Infantil da Rede Direta
e Autárquica do Município de São Paulo (Sedin).

Haddad explicou que deve assinar nos próximos dias uma portaria que dará a
esses cursos o mesmo mecanismo do Fundo de Financiamento ao Estudante do
Ensino Superior (Fies). Os professores que decidirem fazer o curso e
trabalharem nas redes públicas terão a dívida saldada automaticamente.

O ministro da Educação admitiu que trabalha com dificuldade em um modelo de
avaliação para a educação infantil. “Faço um desafio para vocês. Me mostrem
os casos de sucesso e de eficiência para que possamos tabular esses
valores.”

Haddad creditou ao presidente Lula a inclusão da educação infantil no Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb), além do fornecimento de merenda,
transporte escolar, biblioteca e livro didático. “O que mais me impressionou
quando eu cheguei ao Ministério da Educação foi a constatação de que não só
não havia mecanismos de financiamento, como não se dava importância a um
ciclo tão importante da formação da criança.”

O ministro lembrou da emenda constitucional que tornou obrigatória a
educação dos quatro aos 17 anos e qualificou o Programa de Reestruturação da
Rede Escolar Pública (ProInfância) como o maior programa de expansão da rede
física educacional. “A presidenta Dilma conveniou 4 mil creches e destinou
recursos para 6.400 creches em todo o pais, 172 apenas na cidade de São
Paulo. Além disso, o Ministério da Educação vai se responsabilizar pelo
primeiro ano de custeio antes do censo” – concluiu.

Assessoria de Comunicação Social



Retirado de:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id...,
em 01/10/11

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Nossos alunos do C. E. Frederico Azevedo - Melhores alunos da rede são premiados com notebooks

Premiação simbólica aconteceu nesta terça-feira no Theatro Municipal
Fotos: Marcia Costa

 
















Olha a turma lá do Frederico Azevedo recebendo os notebooks (À direita - meu Diretor, o Professor Luis Delgado)




A Secretaria de Estado de Educação promoveu nesta terça-feira (27/09), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a entrega simbólica de notebooks para os alunos que se destacaram na última Avaliação Externa do Desempenho Escolar, o Saerj 2010. O evento contou com presença do governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, do secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia, e da secretária de Estado de Cultura, Adriana Rattes.

No total, 216 alunos de vários municípios do Estado estiveram presentes no evento para receber o prêmio, representando os 20.645 que serão contemplados com um notebook em todo o Estado. A distribuição dos computadores para os outros selecionados será realizada pelas diretorias regionais até o fim do ano letivo.



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Da cerimônia simbólica, participaram alunos dos municípios de Araruama, Barra Mansa, Belford Roxo, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Nova Friburgo, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Santo Antonio de Pádua, Teresópolis e Vassouras.

 Railane Nogueira, que também fez o Saerj quando cursava a 3ª série do Ensino Médio pelo Colégio Estadual Frederico Azevedo, de São Gonçalo, acredita que, com um computador só para ela, os estudos renderão ainda mais:

– Antes eu tinha que dividir o computador lá de casa com os meus irmãos, mas agora terei muito mais tempo para estudar e fazer pesquisas.

– Trata-se de uma forma de motivá-los a participar do Saerj e a se dedicarem ainda mais aos estudos.


Sobre a Premiação Saerj

A Premiação Saerj teve início em 2008, quando o Governo do Estado do Rio de Janeiro decidiu implantar um projeto que incentivasse os alunos a participarem das avaliações anuais que a rede estadual de ensino instituiu com o objetivo de diagnosticar a realidade educacional do Estado, permitindo a formulação, o monitoramento e a reformulação das Políticas Públicas Educacionais.

Desde essa data, 9.553 alunos foram contemplados com notebooks entregues em diversas regiões do Estado, em encontros que reuniram estudantes, professores, pais e responsáveis. O sucesso do projeto aumentou a participação dos alunos na avaliação e ampliou o número de contemplados nos anos seguintes, ajudando a redirecionar trajetórias pedagógicas nas escolas e a planejar ações educativas mais eficientes.


Sobre as avaliações diagnósticas

As avaliações externas, em larga escala, são utilizadas em vários países, em suas redes de educação, por oferecerem aos gestores um conjunto de informações que permitem definir e orientar a implementação de Políticas Públicas destinadas a elevar a qualidade do ensino oferecido no sistema educacional.

Com a finalidade de elevar a qualidade do ensino nas escolas, situando-a em patamares compatíveis com as reais necessidades da população fluminense e com a importância sócio-econômica e cultural que esta unidade federada assume no cenário nacional, a Secretaria de Estado de Educação desenvolve, regularmente, a Avaliação Externa das suas unidades escolares.

As avaliações do SAERJ são instrumentos que produzem resultados e indicadores de proficiência escolar relevantes. O sistema garante condições de comparabilidade, ao longo do tempo, com as avaliações nacionais, fornecendo informações qualificadas para que os gestores da Seeduc possam diagnosticar problemas e necessidades no sistema educacional. A partir dos resultados, é possível redirecionar trajetórias pedagógicas nas escolas e planejar ações educativas mais eficientes.

Como esta avaliação não faz parte da rotina acadêmica, ou seja, seu resultado não entra no boletim escolar, a Secretaria de Estado de Educação resolveu adotar um sistema de incentivo aos alunos com melhor desempenho, premiando-os, com a finalidade de estimular a participação dos alunos nesta avaliação e de motivá-los ao estudo.

A medida constitui, ainda, um importante avanço na direção das metas de inclusão digital e, consequentemente, nas metas da democratização do sistema de ensino. Os critérios de premiação foram estabelecidos após estudo técnico para cálculo da estimativa de premiação. 

Aberta seleção para curso de capacitação de professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos




Aberta seleção para curso de capacitação de professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos




Aberta seleção para curso de capacitação de professores nos Estados Unidos



Cinquenta professores de Língua Inglesa da rede pública de ensino terão a oportunidade de participar de um curso de capacitação de oito semanas nos Estados Unidos, oferecido por um convênio entre a Embaixada americana, a Capes e a Comissão Fulbright. Serão dois grupos de 25 professores, o primeiro de janeiro a março e o segundo de junho a agosto. No momento da inscrição, que vai até o dia 4 de novembro, o professor candidato deve optar pelo grupo de preferência.

Entre os objetivos do programa está fortalecer a fluência oral e escrita dos educadores e compartilhar metodologias de ensino que estimulem a participação do aluno em sala de aula. Os educadores escolhidos terão direito a alojamento no campus universitário, alimentação, seguro saúde, passagem aérea de ida e volta e taxas escolares.


Fique atento aos requisitos para a candidatura:


- Possuir nacionalidade brasileira e não ter nacionalidade estadunidense;

- Possuir bacharelado ou licenciatura em Língua Inglesa;

- Ser professor de Inglês em exercício efetivo na rede pública de Ensino Básico com estágio comprobatório concluído;

- Ter concluído a graduação em Letras (Língua Inglesa) após 1995;

- Ter proficiência em inglês;

- Estar residindo no Brasil durante o processo seletivo;

- Não possuir experiência acadêmica e/ou profissional prévia nos EUA.


Clique aqui para preencher o formulário de inscrição e participar da seleção!

II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas - a escola aprendendo com as diferenças

II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas - a escola aprendendo com as diferenças






Estão abertas as inscrições para o II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas - a escola aprendendo com as diferenças. O Prêmio tem como objetivo promover, difundir e valorizar experiências escolares inovadoras e efetivas de inclusão escolar de estudantes com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, realizadas por gestores, educadores, professores e estudantes.

Nessa segunda edição, serão premiados Relatos de Experiências das escolas públicas de educação básica e das secretarias de educação; e, Textos Narrativos produzidos por estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, matriculados nas escolas públicas brasileiras. Será, também, concedida Menção Honrosa à experiência inclusiva de educação infantil que se destacar.

O Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas foi instituído pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC (SECADI), em parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), com apoio do CONSED e da UNDIME e patrocínio da Fundação MAPFRE.

As inscrições vão até o dia 31 de dezembro de 2011 e podem ser feitas pelo site do Prêmio: http://peei.mec.gov.br/

Ações de sucesso na escola vão valer prêmios para professores







Por Nayra Garofle

As inscrições para a quinta edição do Prêmio Professores do Brasil foram prorrogadas até 15 de outubro. Um dos objetivos do prêmio é estimular a participação dos professores na implementação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em 2007.

Podem concorrer experiências que, desenvolvidas por professores, tenham contribuído para o sucesso escolar dos alunos e a qualidade da aprendizagem; para permanência do aluno na escola, com práticas que reduzam a repetência, o abandono e a evasão; para participação da família no processo de aprendizagem dos alunos e a abertura da escola à comunidade na qual ela está inserida; para inclusão educacional, social, racial, digital, e para formação ética, artística, cultural e cidadã dos alunos.

Somente experiências desenvolvidas ou em desenvolvimento, com resultados comprovados durante o ano letivo de 2010 e que promovam os objetivos do PDE, poderão ser inscritas. Podem participar professores de todas as etapas da educação básica em exercício em escolas públicas e de instituições educacionais comunitárias, filantrópicas e confessionais conveniadas aos sistemas públicos de ensino.

Os 40 educadores com experiências selecionadas pela comissão receberão, cada um, R$ 5 mil, além de troféu e certificados expedidos pelas instituições promotoras do prêmio. Já as escolas nas quais foram desenvolvidas as experiências selecionadas serão premiadas com a aquisição de equipamentos audiovisuais ou multimídia, no valor de até R$ 2 mil.

A inscrição tem duas etapas. Na primeira, o professor preenche o formulário e o envia pela internet; na segunda, posta nos correios (sedex ou AR) o relato da experiência, cópias de documentos pessoais, declaração da escola, entre outros.

O Prêmio Professores do Brasil é realizado pelo Ministério da Educação em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). A Fundação SM, Intel, Instituto Votorantim e a Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros) são os patrocinadores.

Confira o regulamento, a ficha de inscrição e a premiação na página eletrônica do prêmio.

Professor (a), participe da elaboração do Currículo Mínimo!






Fique por dentro
Professor (a), participe da elaboração do Currículo Mínimo!






Seleção para equipes disciplinares estará aberta a partir de 30/09

Os professores da rede estadual estão convidados a participar das equipes disciplinares que vão debater a proposta curricular e o Currículo Mínimo de 2012! A partir das 8h do dia 30 de setembro, sexta-feira, estará aberto o processo seletivo para os educadores que se interessarem em fazer parte.

São 64 vagas para as seguintes disciplinas: Filosofia, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Sociologia, Arte, Biologia e Ciências, Educação Física, Física, Língua Estrangeira e Química. Todos os integrantes das equipes disciplinares receberão uma bolsa, de acordo com sua formação, pelos nove meses de trabalho, referentes ao período de outubro de 2011 a junho de 2012.

As inscrições, gratuitas, vão até as 23h do dia 10 de outubro de 2011 e devem ser realizadas pela página da Fundação Cecierj: http://www.cecierj.edu.br/extensao. São duas etapas de seleção: análise de currículo e entrevista, de acordo com calendário que está previsto para o edital.

O processo de elaboração do Currículo Mínimo é fundamental para refletir a educação pública no estado. Ele contará com as contribuições de professores de toda a rede estadual para que seja estabelecida uma proposta curricular alinhada não apenas com as diretrizes nacionais e as matrizes de referência das avaliações externas, mas com a realidade do ensino na rede.


VEJA AQUI O EDITAL

http://www.cecierj.edu.br/extensao/hotsiteseeduc/editais/EDITAL_007-2011.pdf

Pisa: Brasil avança, mas continua mal colocado no ranking mundial da educação


Programa Internacional de Avaliação de Alunos aponta que a matemática ainda é o ponto mais fraco dos brasileiros

O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) trouxe uma boa notícia para o Brasil: a média do país subiu 33 pontos entre 2000 e 2009. Os números, porém, devem ser comemorados com moderação. O Brasil ainda está nos últimos lugares da avaliação – 54º de 65 países – e a maioria dos estudantes não passou do primeiro em seis níveis de conhecimento. Os resultados apontam que nenhum aluno que fez a prova chegou ao nível mais alto em ciências e só 20 chegaram ao nível 6 em leitura e matemática.

> Confira os números revelados pelo Pisa e veja quais foram as principais conclusões do exame

O país teve a terceira maior evolução nas médias de 65 nações e conseguiu superar a barreira dos 400 pontos em leitura e ciências, mas ficou abaixo desse patamar em matemática.

O Pisa avalia estudantes de 15 anos completos em todos os países membros da OCDE, mais os convidados – como Brasil, México, Argentina e Chile, entre outros. Em 2009, ano da prova mais recente, foram selecionados 400 mil jovens em todo o mundo, incluindo 20 mil brasileiros de todos os Estados. A escolha pela faixa etária permite uma comparação entre os diferentes países.

A matemática ainda é o ponto mais fraco dos brasileiros. Apesar de ter subido 16 pontos, a média nacional – de 386 – ainda fica 111 pontos abaixo da média da OCDE. Em ciências, a média brasileira subiu 15 pontos e chegou a 405, enquanto em leitura, onde houve a maior evolução – 17 pontos –, alcançou 412.

Os melhores números, no entanto, ainda deixam uma boa parte dos alunos pelo caminho. Em leitura, quase metade dos brasileiros avaliados alcança apenas o nível 1. Em três anos, houve uma melhoria de apenas seis pontos percentuais. O nível 1 significa que esses adolescentes são capazes de encontrar informações explícitas nos textos e relacioná-las com o dia a dia deles. E só. Não são analfabetos, mas têm somente o grau mínimo de habilidade de leitura.


OCDE: China lidera ranking mundial de avaliação do ensino

Thinstock/JupiterimagesRenata Honorato
(Thinstock/Jupiterimages)

Nos últimos anos, o governo chinês tem intensificado os investimentos em educação. E os efeitos da medida já se fazem sentir no país. A China ficou em primeiro lugar no levantamento (confira o ranking abaixo) do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) divulgado nesta terça-feira pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).  O estudo, produzido a cada três anos, faz um raio-x da situação da educação no mundo e organiza uma lista com 65 países, entre membros e parceiros da organização.
Brasil: Desempenho dos estudantes do país está bem abaixo do ideal
Icon-noticias Confira também: Infográfico: Os números do Pisa

A China atingiu as maiores pontuações em todas as áreas avaliadas pela OCDE: leitura, matemática e ciência - e é ainda o país com maior número de alunos classificados como nível 5 e 6, as maiores notas que podem ser atribuídas no relatório. Os índices chineses para leitura, matemática e ciência são de 556, 600 e 575 pontos, respectivamente. As médias da OCDE para essas áreas são: 492, 496 e 501.
O segundo país mais bem avaliado pela OCDE foi Hong Kong, com 546 pontos. A Finlândia, país europeu com a melhor pontuação, vem logo em seguida, com 543. Cingapura está na quarta colocação, também com 543 pontos e a Coreia do Sul, em quinto, com 541.



Confira, na íntegra, o ranking geral do Programa Internacional de Avaliação de Alunos:


Fonte: Pisa



Tragédia da educação só acaba quando tivermos escolas de verdade


Cristovam Buarque
Senador (PDT-DF)
Rio - Para mudar a vergonha e os riscos da nossa tragédia educacional, o Brasil precisa dar um primeiro passo: definir “o que é uma escola”. Só então esse conceito poderá ser repetido nas 200 mil escolas que recebem nossos 50 milhões de crianças e jovens. Definindo o que é escola, poderemos transformar essas quase-escolas em verdadeiras escolas.

Ser escola, neste início de Século XXI, é: garantir acesso e permanência de todos; ter professores muito bem remunerados, preparados e dedicados; funcionar em prédios bonitos, confortáveis e bem conservados; dispor dos equipamentos pedagógicos mais modernos; funcionar em horário integral, complementando a instrução com atividades lúdicas, esportivas e culturais; preparar o aluno para aprender a aprender, de maneira que ele construa seu processo educativo mesmo depois de sair da escola; garantir a participação dos pais; receber toda a comunidade nos fins de semana.

Hoje, são chamados de escolas prédios que não merecem esse nome: não têm professores nem livros; não são edificações eficientes nem confortáveis; não possuem equipamentos pedagógicos modernos.

Na maioria dos casos, o que chamamos escola não é. Parece escola, é quase-escola, semi-escola, pseudo-escola. A maior parte são restaurantes-mirins, aonde a criança vai para comer a merenda, e nada mais. Sem permanência, sem freqüência, sem aprendizado, sem promoção com aproveitamento.

Só começaremos a revolucionar a educação brasileira quando todas as 200 mil edificações que chamamos de escola mereçam realmente levar esse nome.

fonte: O Dia

http://odia.terra.com.br/portal/conexaoleitor/html/2009/5/cristovam_buarque_o_primeiro_passo_10597.html

Qui, 07 de Maio de 2009 

Brasil tem 65 entre 200 melhores universidades da América Latina

USP é primeira e Unicamp terceira colocada geral em ranking inédito que leva em conta critérios regionais

 

O Brasil tem 65 das 200 melhores universidades latino-americanas segundo o primeiro ranking QS de Universidades latino-americanas, publicado nesta semana no site TopUniversities.com. No topo da lista está a Universidade de São Paulo (USP).
Segundo os autores do estudo, por conta do "aumento do investimento público em educação", o Brasil emplacou 65 universidades entre as 200 primeiras da lista, quase o dobro do México (35) e muito mais do que Argentina e Chile (25 cada). As universidades brasileiras adquiriram oito dos dez primeiros lugares em produtividade de pesquisa e tiveram a maior proporção de acadêmicos com doutorado.
Eles destacaram, ainda, que o número de matrículas universitárias triplicou nos últimos 10 anos no Brasil.
"A economia brasileira já é a sétima do mundo e a Goldman Sachs previu que superará as de Canadá, Itália, França, Reino Unido e Alemanha nos próximos 20 anos", disse Ben Sowter, chefe de pesquisas do ranking QS.
"Enquanto muitos governos de países desenvolvidos cortam os gastos em universidades, os Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) estão investindo grandes quantias de dinheiro na construção de universidades de nível internacional", avaliou o diretor da página TopUniversities.com, Danny Birne, para quem o denominador comum é que todos consideram a educação um "elemento chave" para seu desenvolvimento. Embora, outras análises mostrem que os outros três membros do grupo estão mais avançados em educação.
"Uma educação superior de nível mundial será central para seu desenvolvimento e o novo ranking QS mostra que os investimentos do Brasil já estão começando a colher frutos", acrescentou, em um comunicado.
A classificação é liderada pela Universidade de São Paulo, seguida da Pontifícia Universidade Católica do Chile, em segundo lugar, e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em terceiro.
A primeira instituição de ensino mexicana, a Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), apareceu em quinto lugar; em sexto está a primeira de 21 instituições colombianas, a Universidade dos Andes; e a primera da Argentina, a Universidade de Buenos Aires, em oitavo.

Critérios latinos

Nesta primeira edição do ranking regional, o QS se baseou em critérios específicos da América Latina, como a proporção de professores com doutorado, a produtividade de pesquisas per capita e a presença na internet, assim como pesquisas existentes.
Os pesquisadores, no entanto, se questionam se o Brasil poderá chegar a ser a próxima superpotência universitária. No mais recente ranking QS das melhores universidades do mundo 2011, liderado pela primeira vez pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, a , sendo a única instituição de ensino latino-americana entre as 200 melhores do mundo.



FONTE

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao

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